Tanto se passou desde a última vez que escrevi algo. As plaquetas continuam a não ter valores constantes, tanto tenho 16 mil com 120mil, 150 é que nunca, mas felizmente deixei gradualmente de tomar a cortisona.
Mas as dores articulares, musculares, o cansaço, etc. continuam. Fui operada a 5 de Novembro para tirar a vesicula, a marota tinha cálculos, tudo o que podia correr mal correu, e em vez de ficar 2 dias no hospital fiquei 11, um dos agrafes soltou-se, a bilis saiu e fez estragos entre eles panceatrite, tiveram que me colocar umas proteses, finalmente ainda muito debilitada e psicologicamente arrasada tive alta do hospital. O reencontro do com a minha filhota foi bom e doloroso, ela chorava agrarrada a mim e eu fiz um esforço titanico para não chorar, mas mesmo assim algumas lágrimas mais teimosas correram pelo meu rosto. Dai para a frente começou a lenta recuperação e o medo de que as coisas corressem mal quando fosse tirar as proteses, era constante mas felizmente correu bem. Mas com isto tudo o meu corpo já debilitado, comecei a sentir dores enormes nos cotovelos e na articulação das pernas em especial na perna esquerda, fui ao hospital dos Lusiadas onde fui bem tratada nas urgências, e onde a médica depois de saber a minha historia me aconselhou o Prof. J.A especialista em doenças auto-imunes., foi.me diagnosticada, epicondilite e trocanterite, fiz fisioterapia e tomei medicamentos, melhorou mas a dor do cotovelo esquerdo nunca passou. Consegui, graças a mais uma Anjo da Guarda, desta vez a minha sobrinha C., uma consulta com o Prof. JA, receitou-me plaquinol, mais tarde um medicamento para diminuir os seus efeitos secundários e um outro para as dores articulares. Tomo tantos medicamentos, é tão aborrecido aturar os efeitos secundários de cada um deles, mas como sinto algumas melhorias, não é assim tão mau. Já fui a algumas consultas de doenças auto-imunes, mas continuo sem diagnóstico . A PTI é uma das doenças, agora qual é a outra?
Neste processo tenho contraido outras doenças e sintomas, mas que não permitiram a nenhum dos médicos chegar a uma conclusão. Com isto tudo e mais alguma coisa coisa, a minha cabeça, anda "descontrolada", como costumo dizer: É muita doença para uma mulher só.
Tenho muita força e muita fé e é com isso e o amor e amizade verdadeiras, e acima de tudo o grande amor pela minha filhota que vou caminhando, devagarinho, mas sem parar e com esperança de que melhores dias virão.
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